Você sabia que usar o óleo errado pode comprometer o motor do seu carro? Com as novas regras que entraram em vigor em abril de 2025, entender as mudanças e desmistificar as informações sobre lubrificantes nunca foi tão importante. Por isso, nesta matéria, vamos explicar de forma simples e direta o que muda com as novas especificações API SQ e ILSAC GF-7A. Além disso, você vai descobrir os principais mitos e verdades sobre o óleo de motor. Prepare-se para evitar erros na manutenção e aumentar a vida útil do seu veículo com informações confiáveis!
O que muda com as novas regras para lubrificantes?
Desde 1º de abril, passou a valer no Brasil uma nova regulamentação para óleos lubrificantes. Ela foi criada para atender às necessidades dos motores mais modernos — especialmente os híbridos, que exigem maior eficiência, menor viscosidade e proteção específica contra corrosão. As novas especificações API SQ e ILSAC GF-7A trazem diversos avanços. Por exemplo:
- Maior proteção contra pré-ignição e formação de depósitos;
- Menor risco de gelificação e corrosão interna;
- Controle na formação de cinzas sulfatadas;
- Economia de combustível (até 4,3% com óleos 0W20).
Segundo Thiago Veiga, gerente da Vibra, o novo padrão garante um ganho real de desempenho. No entanto, o litro do óleo pode ficar até 10% mais caro.
Mitos e verdades sobre óleo de motor
Todo óleo é igual?
Mito! Existem três tipos principais. Primeiramente, temos o óleo mineral, que é menos refinado e ideal para motores antigos. Em segundo lugar, o sintético, que é mais resistente e indicado para carros modernos. Por fim, o semissintético é uma mistura equilibrada entre custo e desempenho.
Dica: Sempre siga o manual do fabricante para escolher o tipo correto.
Carros híbridos precisam de óleo específico?
Verdade! Eles operam em temperaturas mais baixas e com ciclos intermitentes. Por isso, exigem lubrificantes com formulações próprias (como 0W20 ou 5W30 com API SQ ou ILSAC GF-7A).
Óleo sintético dura para sempre?
Mito! Mesmo os melhores óleos precisam ser trocados conforme a quilometragem recomendada. Com o tempo, os aditivos se degradam e a lubrificação perde eficiência.
Trocar o óleo antes da hora faz bem?
Mito! Isso gera desperdício de dinheiro e impacto ambiental desnecessário. Portanto, troque apenas quando indicado.
Misturar marcas de óleo prejudica o motor?
Parcialmente verdade. Se os óleos tiverem a mesma especificação técnica, o impacto é pequeno. Contudo, o ideal é manter o padrão recomendado pelo fabricante.
Óleo mais grosso protege mais?
Mito! O óleo deve ter a viscosidade correta para o motor. Usar óleo mais espesso pode causar má lubrificação, superaquecimento e até aumento no consumo de combustível.
Lubrificante correto economiza combustível?
Verdade! Óleos de baixa viscosidade reduzem o atrito e melhoram a eficiência do motor. Padrões como ILSAC GF-6 e GF-7 asseguram esse benefício.
O nível do óleo deve estar sempre no máximo?
Mito! O ideal é manter o nível entre o mínimo e o máximo da vareta. Afinal, o excesso pode causar espuma, vazamentos e danos ao motor.
Motores modernos aceitam qualquer óleo?
Mito! Eles exigem óleos específicos, compatíveis com altas pressões e temperaturas. Portanto, usar um lubrificante inadequado pode causar falhas mecânicas graves.
Aditivos extras melhoram a lubrificação?
Mito! Os óleos já vêm com aditivos balanceados. Como resultado, misturas externas podem prejudicar o desempenho e causar reações químicas indesejadas.
Rodar com óleo vencido danifica o motor?
Verdade! O óleo degradado não protege corretamente. Ele causa formação de borra, entope canais e pode levar a falhas graves no motor.
Qual a melhor forma de cuidar do motor?
A resposta é simples: siga sempre as recomendações do fabricante e faça as revisões em oficinas confiáveis. Por esse motivo, na Bono Pneus, nossos especialistas estão preparados para orientar sobre o óleo ideal para o seu veículo. Eles consideram as novas normas técnicas e as reais necessidades do seu motor.
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