Imagine um mundo onde você pode relaxar enquanto seu carro dirige sozinho, escolhendo o melhor caminho, evitando congestionamentos e garantindo sua segurança. Parece cena de filme, não é? Pois essa realidade está mais próxima do que você imagina!
A tecnologia de carros autônomos é uma das grandes apostas do setor automotivo, e os sistemas de assistência ao motorista, conhecidos como ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), já estão disponíveis em muitos veículos, inclusive no Brasil.
Nesta matéria, vamos explorar os 5 níveis de direção autônoma, desde os assistentes básicos até os carros 100% autônomos, e como essa revolução tecnológica está moldando o futuro da mobilidade.
O que são os Níveis de Direção Autônoma?
A Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE) estabeleceu uma escala que classifica a autonomia dos veículos em 5 níveis, do 0 ao 5. Essa classificação ajuda a entender o quanto um carro pode “dirigir sozinho” e quais são as responsabilidades do motorista em cada estágio.
Vamos conhecer cada um desses níveis e como eles impactam a experiência de dirigir.
Assistência Básica
No Nível 1, os carros contam com sistemas simples, mas já representam um avanço significativo em relação aos veículos totalmente manuais. Alguns exemplos incluem:
- Piloto Automático: Mantém uma velocidade constante sem a necessidade de pressionar o acelerador.
- Alerta de Permanência em Faixa: Avisa o motorista quando o carro está saindo da faixa de rodagem.
Apesar de úteis, esses sistemas ainda exigem que o motorista mantenha o controle total do veículo.
Automação Parcial
No Nível 2, os veículos são capazes de assumir parcialmente o controle da direção. Exemplos comuns incluem:
- Controle de Cruzeiro Adaptativo: Ajusta a velocidade do carro conforme o tráfego à frente.
- Assistente de Permanência em Faixa: Mantém o carro centralizado na faixa de rodagem.
Apesar dessas funcionalidades, o motorista ainda precisa manter as mãos no volante e estar atento à estrada.
Nível 3: Automação Condicional
O Nível 3 representa um salto tecnológico, permitindo que o motorista retire as mãos do volante em determinadas situações. No entanto, ele deve estar pronto para retomar o controle quando solicitado.
Um exemplo é o Drive Pilot, da Mercedes-Benz, que já recebeu certificação para operar nesse nível — mas apenas no estado de Nevada, nos EUA.
Nível 4: Alta Automação
No Nível 4, os veículos podem operar de forma autônoma em áreas pré-determinadas, como cidades ou rodovias mapeadas. No entanto, ainda exigem intervenção humana em condições adversas, como chuvas fortes ou neblina.
Esse nível é um passo importante para a chegada dos robotáxis, carros 100% autônomos que realizam transporte de passageiros por aplicativo.
Nível 5: Automação Total
O Nível 5 representa o ápice da tecnologia de direção autônoma. Nesse estágio, o carro é capaz de dirigir em qualquer situação, sem a necessidade de um condutor humano.
A Tesla, por exemplo, planeja lançar seu serviço de robotáxi em 2025, com modelos Cybercab operando em Austin, no Texas.
Desafios e Perspectivas para o Futuro
Apesar dos avanços, a tecnologia de carros autônomos ainda enfrenta desafios significativos, como:
- Regulamentação: No Brasil, por exemplo, a legislação não permite que o condutor tire as mãos do volante, tornando irregulares os níveis 3, 4 e 5.
- Infraestrutura: É necessário investir em estradas e sistemas de comunicação adequados.
- Aceitação do Público: Muitas pessoas ainda têm receio de confiar totalmente em um veículo autônomo.
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(Fonte: CNN Brasil – Auto)